sexta-feira, 25 de setembro de 2015

RETROCEDENDO...



DYAG NESSE ABSURDO!




Comissão aprova estatuto que define família como relação apenas entre homem e mulher.


 É  "BRA ZIU" não está sendo fácil, a cada dia sobe um degrau no quesito retrocesso, é absurdo sobre absurdo, o tempo vai passando e só chegamos a conclusão de que, não existe "laicidade" alguma. Somos fantoches, existe uma organização que não permite direitos a todos.


 Cobram deveres, alegando que enquanto cidadãos temos inúmeros, mas na hora dos direitos só alguns são "doados" e é um "direito" que não abrange a todos.


Cadê o somos todos iguais perante a lei ? 


Sobre a lei de quem mesmo ?


 Até quando vão falar de direito como se não fosse uma obrigação, e abrangente a todos sem distinção?


 Devo concordar com a deputada Erika Kokay, ela  afirmou que o estatuto rasga a constituição, que o dia em que essa decisão foi tomada, deve ser reconhecido como, o dia em que a Câmara "mergulhou nas trevas".


 "- Quanto mais essa comissão caminha, mas tenho convicção de que está sendo tramado um golpe no país. Temos que ter liberdade nas nossas relações. Que lógica é essa que impede a relação de um com o outro. Esse estatuto nasce morto."


 Tudo isso me fez lembrar de um movimento chamado...





MÃES PELA IGUALDADE



 Após uma discussão nacional, mães não acharam pertinente subir em cima de trios e fazer a festa, foram a 14º EDIÇÃO DA PARADA DA DIVERSIDADE, que aconteceu na data de 20 de setembro de 2015, na avenida Boa Viagem, buscar politicas afirmativas para seus filhos. 






 Deixaram claro que negam o estatuto da "família", uma vez que pra elas não existe, pois muitas delas são mães que são separadas e que tomaram conta de seus filhos. Avós de dentro do movimento também cuidam de seus netos e perante o estado não são vistas como família?   ABSURDO!



 "- Os nossos filhos também podem formar família, uma vez que querem adotar uma criança que a sociedade rejeita,  logo, o atual estatuto não é ideal e não abrange todas as famílias,  é nítido que no brasil existem inúmeros arranjos de famílias."


 Também deixaram claro, que estão ali por que não querem ver os seus filhos mortos, intervem a todo o momento, e pedem passagem para o amor, querem falar sobre o seu amor incondicional para com seus filhos... desde o ventre... 

 Querem politicas públicas do estado, pedem uma politica que garanta direitos humanos, e ainda dizem...


 "-Não queremos que nossos filhos sejam aceitos, queremos RESPEITO pra os nossos filhos, não queremos que os tolerem, só que o respeitem, queremos o amor!"






 O movimento MÃES PELA IGUALDADE completa 5 anos no mês de novembro, surgiu depois do assassinato do primeiro caso registrado no brasil com motivações homofóbicas, e alertam...


 "- Precisamos de vida, não precisamos chorar, não queremos mães mutiladas, precisamos garantir que mães estejam com seus filhos comemorando e os abraçando, mas nesse momento temos mães que não conseguem comemorar, pois são mães com os filhos vivos mas com medo de perdê-los por falta de respeito, a gente tem mães de filhos mortos que são mutiladas pra o resto da vida."




 Com ou sem a legitimidade de qualquer comissão que seja, nenhum artifício legal nunca foi , nem nunca será, capaz de apagar nossas vivências,  RESISTIREMOS!!









                                                                                               Roger Felix